O cata-vento e o ventilador
O cata-vento andava meio  triste,
Meio  chateado,
Porque  não tinha vento
Para  catar,
Não tinha vento  para ele girar.  
O azul-claro, o  azul escuro,
A  cor de  abóbora, o  vermelho,
A  cor de gema e  a cor de  clara,
Estavam todas  paradas
No  cata-vento,
Meio  tristes,
Sem se mexer.   Mas o ventilador,
Que sabia  fazer vento,
Se  ligou na tomada
E  começou a  girar
E girou o  vento
E  o vento  girou o  cata-vento.  E o cata-vento  gostou tanto,  tanto
Que deu  um abraço  bem forte,
Bem  gostoso no ventilador. 
Luís Camargo
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